Alunos da USP fazem ato pela adoção de cotas trans, vestibular indígena e melhores condições para permanência estudantil

  • 08/05/2025
Durante a manhã, grupo chegou a bloquear trecho da Avenida Morumbi. À tarde, houve protesto em frente à Reitoria da universidade. Instituição diz que possui grupos de trabalho em andamento para discussão de políticas para população trans e não binária. Em SP estudantes da USP protestam por cotas Estudantes da Universidade de São Paulo (USP) fizeram uma manifestação nesta quinta-feira (8) a favor da adoção de cotas trans, implementação de um vestibular indígena, melhoria na infraestrutura dos campi e garantia de melhores condições para permanência estudantil dos alunos de baixa renda. De acordo com a Polícia Militar, por volta das 8h, a manifestação chegou a bloquear um trecho da Avenida Morumbi, na Zona Sul, próximo ao Palácio dos Bandeirantes — sede do governo do estado. À tarde, o grupo se concentrou em frente à Reitoria da universidade. O ato foi marcado para a mesma data em que estava prevista uma reunião da Pró-Reitoria de Inclusão e Pertencimento. Segundo movimentos estudantis, um ofício previamente enviado à Prip pedia que a questão das cotas trans fosse colocada em pauta neste encontro. Os alunos consideram que a universidade caminha a "passos lentos" no debate sobre o acesso de pessoas trans ao ensino superior. O mesmo é dito em relação à inclusão efetiva da população indígena. Também há reclamações quanto à acessibilidade nas dependências da USP. No caso da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH/USP), as críticas são em relação às condições de permanência estudantil no campus Leste, onde não há um conjunto residencial para atender aos alunos de baixa renda, somente bolsas de auxílio — que, segundo os alunos, são limitadas e não atendem à demanda crescente. Questionada pela TV Globo, a USP informou que possui um grupo de trabalho sobre políticas para pessoas trans e não binárias, cujo objetivo é realizar estudos para elaboração de propostas que visem à inclusão, ao pertencimento e ao bem-estar dessas pessoas na instituição. O relatório final deste grupo deve ser entregue no segundo semestre deste ano. Sobre a inclusão de indígenas, a universidade afirmou que cotas voltadas para essa parcela da população já estão previstas nas formas de ingresso da USP, na categoria "pretos, pardos e indígenas", desde 2018. Quanto à questão da permanência estudantil, a universidade informou que atende mais de 15 mil alunos com bolsas e auxílios, em todos os seus campi. "Os/as estudantes contemplados no Programa de Permanência e Formação Estudantil recebem a concessão de acesso gratuito às refeições nos Restaurantes Universitários, vaga em moradia estudantil e auxílio financeiro parcial, no valor de R$ 320,00 ou a gratuidade das refeições e auxílio financeiro integral de R$ 850,00", disse a universidade.

FONTE: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2025/05/08/alunos-da-usp-fazem-ato-pela-adocao-de-cotas-trans-vestibular-indigena-e-melhores-condicoes-para-permanencia-estudantil.ghtml


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